José Luiz dos Santos, Col. Militar de Salvador, BA

 

Professor do CMS e do PIC Jr. é o 3º nome dos Personagens que marcaram os 10 anos da OBMEP


Naquela quadra de 12 metros de largura por 38 de comprimento entre as duas traves, em que dez garotos disputavam um futuro melhor, o moleque José Luiz dos Santos era craque. Tão fominha de bola, que, na então 7ª série (hoje 8º ano do Ensino Fundamental), foi reprovado. Um choque. Talvez o futebol de salão tenha perdido um talento. Em compensação, aquele quadrado de seis por seis, onde em vez de gol quem brilha é o quadro-negro, ganhou um camisa dez. Passado o susto da repetência, José Luiz fez as contas e viu que podia ir longe com uma outra habilidade. Além dos passes e dribles, ele sabia tudo de cálculos, equações...

- Ser reprovado foi um baque. Fiquei com muita vergonha. Quando passei para a 8ª série, fui fazer um preparatório para escolas militares. E comecei a estudar um pouquinho de matemática.

Aqui, um tempo técnico: carioca, José Luiz estudava na Escola Municipal Gil Vicente, em Realengo, quando sofreu a maior derrota de sua vida. De lá, foi para o Colégio Duplar Pires de Mello, que só tinha o 1º ano do então Científico, hoje Ensino Médio. O professor resolveu fazer uma revisão e adivinha quem tirou 10?

- Com 16 anos, fui fazer revisão de matemática para os colegas. Ficava observando os outros professores e repetia tudo. Minhas aulas passaram a ser super concorridas – lembra ele.

O orgulho de ver o progresso dos próprios alunos levou José Luiz, finalmente, a tomar gosto pelos estudos. Até então, ele reconhece que dava trabalho aos pais quando o assunto era escola. Mas o jovem passou no concurso da Aeronáutica e foi, paralelamente, fazer faculdade de Matemática. Não parou mais de dar aulas. Primeiro, em cursinhos preparatórios. Depois de formado, foi para o Colégio Brigadeiro Newton Braga, uma instituição de ensino da Força Aérea Brasileira. De lá, fez prova e conquistou uma vaga no corpo docente do Colégio Militar de Salvador, onde ficou de 1995 a 2013. Ah, sim, estudar já não era mais aquele bicho papão da adolescência.

- Depois de formado, fiz vários cursos no IMPA. Nas três primeiras edições do Programa de Aperfeiçoamento para Professores de Matemática do Ensino Médio (Papmem), eu estava lá.

E o que mudou no ensino desde então? José Luiz, hoje com 47 anos, acredita que a matemática do século XXI “é menos dura e mais contextualizada”, o que a tornou mais acessível aos estudantes. Não é à toa que, nos dez anos da OBMEP, o professor preparou dezenas de medalhistas, o que o tornou um dos campeões da competição.

- Antigamente, a matemática era muito formal. Isso acabou. A disciplina se tornou mais compreensível. Você consegue relacioná-la com os fatos do dia-a-dia.

Na verdade, essa maneira nova de ver a disciplina foi decisiva na carreira de José Luiz. Durante anos, ele penou tentando resolver um problema: onde aquela matemática se encaixava? E foi a partir da criação das olimpíadas que ele começou a enxergar uma solução. Com os alunos do Colégio Militar de Salvador, são quase 200 medalhas, entre ouros, pratas e bronzes.

- Na primeira OBMEP, em 2005, ficamos com dez ouros. Isso chamou a atenção de outros colégios, que viram que ali estava brotando uma revolução no ensino da matemática.

De lá para cá, o Colégio Militar de Salvador manteve a média de dez ouros por ano. O mais importante, porém, não é o resultado – espetacular, indiscutivelmente -, mas a paixão pela matemática que o sucesso na OBMEP despertou.

- Hoje a escola tem uma cultura de participar de olimpíadas e não apenas de matemática. Os alunos se dedicam às competições em todas as áreas do conhecimento – afirma José Luiz.

Mas como professor premiado em oito edições da OBMEP, é lógico que José Luiz não ia ficar sossegado em uma única função. Convidado a ser orientador, foi dar aulas em um núcleo do Programa de Iniciação Científica Jr. (PIC) em Feira de Santana, a pouco mais de 90 quilômetros da capital baiana. Se no Colégio Militar suas turmas reuniam muitos alunos de classe média, em Feira de Santana a realidade era outra.

- Vinha gente de todo canto do interior da Bahia, da zona rural. Alguns viajavam 15 horas de ônibus e eu precisava esperá-los na rodoviária, porque alguns não costumavam sair de suas cidadezinhas. Imagine... Meninos de 12 a 13 anos atravessando o estado, sozinhos – lembra José Luiz.

- Tive alunos que se envergonhavam de sentar com os colegas para almoçar, porque mal sabiam segurar um talher. Mas ninguém faltava, porque aquele fim de semana era sagrado para eles. O PIC é uma clara forma de ascensão social, em especial em lugares onde a perspectiva dos jovens é próxima do zero.

E foi pensando em fazer a ponte entre os jovens talentos e o mundo acadêmico que, desde o ano passado, José Luiz mudou de endereço. Está em Nova Friburgo, na Região Serrana fluminense, cuidando de um polo de iniciação científica. Além disso, faz parte de outros projetos da OBMEP e, sempre que chamado, visita escolas e secretarias de educação para falar (com indisfarçável entusiasmo) da importância de participar das olimpíadas.

- Não é apenas uma questão de ganhar medalhas. É abrir portas. O mercado está carente de talentos, e o Brasil é um país em crescimento. Não podemos nos dar ao luxo de desperdiçar esse potencial – observa o professor.

Nem sempre, porém, o talento é assim tão visível. José Luiz sempre gostou de dar aula “para os menorzinhos” e achava graça da ansiedade com que eles ficavam para chegar ao 3º ano do Ensino Médio e aprender matemática “de gente grande”. Em sala, fazia milagres para atrair justamente os resistentes aos números. Sabia que, às vezes, por medo ou preconceito, os alunos implicavam com a disciplina sem se dar uma chance de entendê-la.

- Tive um aluno que era bom em matemática, mas não gostava de participar das olimpíadas. Quando fui defender minha tese de mestrado, convidei um grupo e ele foi. Ao fim da apresentação, a banca perguntou se alguém da plateia queria falar. Ele se levantou e disse que não gostava de matemática e só tinha se interessado por causa das minhas aulas. Lembrou ainda que não era um “aluno olímpico”, mas um estudante comum. E que estava decidido a fazer engenharia por causa desse incentivo. Fiquei muito emocionado.

Dá para imaginar, então, a emoção de ver um ex-aluno ingressando no ITA ou no IME, fazendo mestrado, estudando no exterior? José Luiz sabe direitinho como anda a vida acadêmica e profissional de cada um de seus ex-medalhistas. A maioria deles, inclusive, dá aulas em cursinhos comunitários, como uma forma de retribuir ao ensino recebido na rede pública. E qual é o segredo para se tornar um professor-referência?

- A primeira coisa é gostar da disciplina. Não adianta falar da boca para fora: é preciso acreditar e conhecer. O aluno se entusiasma com a empolgação do professor. No começo, alguns olhavam as questões da OBMEP e diziam que eram coisa de doido. Depois, quando começavam a resolver os problemas, viam que era apenas uma questão de pensar.

Uma fórmula tão simples quanto uma equação de primeiro grau.

 

Colégio Militar de Salvador, celeiro de bons alunos de matemática

 

Instalado em um terreno de 246.186,87 metros quadrados, no bairro nobre da Pituba – onde um apartamento de três quartos custa, em média, mais de R$ 500 mil –, o Colégio Militar de Salvador (CMS) é o alvo de cobiça elevada à potência infinita por dois grupos diferentes. O mais poderoso é formado pelas construtoras, interessadas em uma área onde seria possível criar um minibairro. Um assédio, porém, que dificilmente sairá do zero. No outro time, estão centenas de estudantes de toda a Bahia, que, anualmente, disputam as vagas – entre 30 e 50 – para o 6º ano do Ensino Médio da instituição. A concorrência, não raras vezes, é maior do que em um vestibular de Engenharia ou Medicina.

Mas o que é que a escola tem? NO CMS, 15% dos professores são doutores e 25% têm mestrado. Nove em cada dez docentes fez pelo menos uma especialização. À qualidade do pessoal some-se uma estrutura simples, mas eficiente, com laboratórios, quadras e uma boa variedade de atividades extras. Nas salas de aula, o número de estudantes nunca passa de 33. O menos, neste caso, é mais, já que a relação entre professor e aluno fica mais próxima.

Tantas qualidades fazem do CMS o melhor colégio da Bahia, como atestou o Índice de Desenvolvimento da Educação (IDEB) de 2012. No Brasil, a instituição ficou em sexto lugar, em comparação com outras 30.841 escolas do país. Sem falar nos bons resultados em olimpíadas de matemática, física, geografia e química.

- A olimpíada não é apenas uma competição. Ela serve para verificar a qualidade do ensino da instituição e funciona como um instrumento de medição do aprendizado dos nossos alunos – observa o coronel Marcos Souto de Lima, diretor do Colégio Militar de Salvador.

O CMS foi criado em 1957 como um colégio para filho de militares. Porém, desde os anos 90, oferece uma cota que varia entre 35 e 50 vagas para alunos civis. A remuneração dos professores também é acima do mercado, para permitir que eles possam se dedicar exclusivamente à instituição.

- A seleção de professores é tão disputada quanto o ingresso de alunos – orgulha-se o coronel Souto.

Professores interessados, alunos dedicados... Enfim, a fórmula tem um elemento a mais: disciplina. Como bem diz a frase pintada em um dos corredores: “civismo é a capacidade de fazer valer os direitos e cumprir com os deveres do cidadão”.

– Estamos formando pessoas de bem e não apenas alunos acima da média. É isso que faz a diferença – afirma o diretor do CMS.

 

Em campo, a turma que dribla as dificuldades com o talento para os números

 

Diana, Odette, Maria Laura, Larissa e Stephanie. Alisson, Wallassy e Pedro. Alexandre, Aécio e Giovanni. A seleção dos talentos de matemática do professor José Luiz dos Santos poderia ser essa. Ou poderia ter Gabriel, Maíra, Marcos, Thiago, Alberto, Israel, Erick e tantos outros alunos e ex-alunos que viram suas vidas mudar graças à aptidão para os números.

A história de Walassy Rosa da Silva, de 23 anos, é emblemática. Filho de um padeiro e de uma dona de casa, fez o PIC em Feira de Santana e, quando concluiu o Ensino Médio, prestou vestibular para Matemática na Universidade Federal Fluminense. Passou, e hoje mora em Niterói, onde está concluindo o mestrado. Mas como pensa em ser professor universitário, Walassy vai precisar estudar mais quatro anos. Na OBMEP, foram três ouros consecutivos.

- Posso dizer que minha vida se divide em “antes e depois da OBMEP”. A matemática mudou minha visão de mundo, meus objetivos, minhas perspectivas – diz o rapaz.

Walassy conta que, desde pequeno, gostava de brincar com a tabuada, e que, no Ensino Fundamental, preenchia o livro de matemática antes mesmo de a matéria ser explicada em sala de aula. Ele conheceu o professor José Luiz em 2006, no PIC, em Feira de Santana, e atribui a ele 40% de participação em suas escolhas acadêmicas. Dos anos de convivência, guardou um episódio engraçado.

- Estava no 1º Encontro dos Medalhistas de Ouro da OBMEP, no início de 2007, em Nova Friburgo, quando ele chegou perto de mim, pegou o meu boné, botou na cabeça e saiu dançando como um garoto de 10 anos. Olhei espantado e ele simplesmente disse: “você ganhou ouro”. Não acreditei muito, até que descobri que ele fazia parte do grupo que corrigia as provas das olimpíadas – lembra o rapaz.

Quem também lembra com carinho das aulas de José Luiz é Diana Barreto de Almeida, de 20 anos, aluna do 5º período de Engenharia Civil da Universidade Federal da Bahia. De 2005 a 2010, ela conquistou dois bronzes e três menções honrosas na OBMEP.

- Uma vez, a van do PIC atrasou e o José Luiz resolveu improvisar uma partida de futebol no meio da rua. As mochilas viraram traves e, com uma bola minúscula de papel, ele e outros garotos começaram a jogar. Eu e uma colega fizemos uma bola maior e botamos em jogo. Até hoje me lembro do placar: 4 a 4 – conta a moça.

Filha de um metalúrgico e de uma dona de casa, Diana nasceu em uma pequena cidade do interior – Varzedo, a 210 quilômetros de Salvador. Na infância, sonhava em, no máximo, fazer uma graduação em química, em uma cidade vizinha. Mas eis que surge a matemática e o projeto tímido cresce em progressão geométrica.

- Ao entrar no PIC, vi que poderia ir bem mais longe. Mas não foi apenas a paixão pelos números e a vontade de estudar em uma boa instituição que me levaram até o curso de Engenharia. O professor José Luiz teve uma grande contribuição. Às vésperas do vestibular, estava insegura e cheguei a pensar em tentar um curso menos concorrido. Ele me encorajou a não desistir – diz Diana. – Gosto de citar uma frase de Isaac Newton: “Se eu vi mais longe, foi por estar de pé sobre ombros de gigantes”.

Allisson de Santana Spina, de 22 anos, é outro que se ergueu nos ombros do gigante. Aluno de Engenharia Mecatrônica na USP, tem duas menções honrosas, um bronze, três pratas e um ouro na OBMEP. Participar das olimpíadas pavimentou o caminho do garoto nascido em Vitória da Conquista (BA) até o campus de São Carlos (SP) da melhor universidade do Brasil.

- As medalhas, os programas de iniciação científica e todas as pessoas que conheci simplesmente amplificaram de forma grandiosa meus sonhos – afirma o rapaz.

Filho de um técnico em equipamentos odontológicos e uma aposentada, o futuro engenheiro conheceu José Luiz em seu segundo PIC e teve aulas com o professor por quatro anos. Allison conta que, apesar de ser militar, o mestre era alegre e brincalhão com as turmas e adorava fazer piadas sobre seu nariz.

- Não sou um gênio da matemática. Sempre fui esforçado e tive incentivo para estudar. Ganhei os prêmios graças a isso.

A combinação de esforço com incentivo também é a chave da carreira acadêmica de Pedro Paulo Gondim Cardoso, de 24 anos. Formado em engenharia eletrônica no ITA, ele está fazendo mestrado em engenharia elétrica e graduação em matemática ao mesmo tempo, na Unicamp. Ouro na OBMEP em 2005, Pedro foi aluno de José Luiz no Colégio Militar de Salvador e no curso Interseção.

- Graças à matemática, eu me formei em uma das melhores escolas de engenharia do Brasil. E já dei aulas em um pré-vestibular comunitário organizado pelos alunos do ITA. Pretendo fazer doutorado no exterior e seguir carreira acadêmica.

Aos 22 anos, Odette Caroline Aquino de Aragão também pensa em uma carreira acadêmica, quando concluir a Faculdade de Geofísica na Universidade Federal da Bahia. Ela já fez um intercâmbio nos Estados Unidos e dá aulas no programa Universidade para Todos. Soteropolitana, Odette mora com a mãe, que, até hoje, guarda todas as medalhas e menções honrosas obtidas pela filha em olimpíadas.

- Quando você disputa uma vaga em um programa como o Ciência sem Fronteiras, a premiação das olimpíadas vale pontos – conta Odette. – Eu sempre gostei de matemática e fui muito incentivada pelo José Luiz. O mais legal é que ele dedicava a mesma atenção aos que não tinham o mesmo interesse pela disciplina. Era uma forma de fazer todo mundo participar.

Tal e qual Odette, Maria Laura da Silva e Silva, de 17 anos, traz no sangue a paixão pela matemática. Aos 3 anos, ela já pedia para fazer contas. Aos 8, errou a tabuada, ficou sem lanche e sem intervalo e resolveu estudar para valer, em vez de contar apenas com a aptidão natural. Hoje faz o 2º ano do Ensino Médio no Colégio Integral, em Salvador, graças a uma bolsa que ganhou após conquistar três medalhas de ouro e uma de bronze na OBMEP. Seu sonho é cursar Engenharia de Computação no ITA, e o professor José Luiz até desconfia que ela teria conseguido a pontuação no Enem em 2013, não fosse um pequeno incidente: Maria Laura perdeu a carteira de identidade no dia da prova.

- Fui aluna do José Luiz no PIC e ele me deu a maior força. Eu estudava em uma escola pública e ele apostou em mim – lembra Maria Laura, que já fez fama entre os jovens medalhistas da OBMEP por sua desenvoltura. – Nem pareço nerd, né? – brinca a menina.

Do alto de seus cabelos azuis, Larissa Lima, de 18 anos, também foge ao estereótipo do aluno arrumadinho e estudioso. Com três bronzes, um ouro e uma menção na OBMEP no currículo, a ex-aluna de José Luiz está fazendo um cursinho preparatório para o ITA – sim, nove entre dez jovens medalhistas olímpicos sonham com o tradicional e dificílimo Instituto Tecnológico de Aeronáutica.

- A matemática está abrindo portas para todos nós. É a chance de mudar de vida – diz ela.

Para Alexandre Mendonça, de 16 anos, aluno do 3º ano do Ensino Médio do Colégio Militar de Salvador, não há dúvida sobre essa mudança. Hexacampeão na OBMEP, ele também sonha com o ITA – para fazer Engenharia da Computação ou Química. Mas o garoto que aprendeu números binários com sete anos já pensa na segunda graduação:

- Gosto de filosofia e acho que tem tudo a ver com matemática. Ambas tratam de raciocínio, de pensar. Acho que isso falta no mundo: gente que saiba pensar.

Falou e disse.

 

Frases

 

Professor José Luiz dos Santos:

“O talento pode estar em qualquer lugar. Nossa missão é incluir os alunos das escolas públicas nesse processo. É um verdadeiro trabalho de inclusão social”.

“Temos jovens com potencial para fazer diferença na História do país. Mas eles precisam de uma chance”.

“Participar de uma olimpíada não é apenas uma questão de disputar medalhas. É uma forma de inserção no meio acadêmico e científico”

“Os alunos mais jovens são sedentos de conhecimento. Professores bem preparados conseguem resultados impressionantes”.

“Quando você mostra os vídeos da OBMEP em uma palestra, a opinião dos professores muda. Até então, eles podiam pensar que a olimpíada era só uma coisa para dar mais trabalho. Ali, eles percebem que é um caminho de mudança”.

Alunos:

“O José Luiz foi o primeiro professor da minha vida que não apenas gostava de dar aula como tinha orgulho disso”.

Walassy Rosa da Silva

“Ensinar é um dom que a poucos pertence. O professor José Luiz é um exemplo de competência plena e aptidão”.

Diana Barreto de Almeida

“Ainda somos poucas mulheres na matemática. Mas estamos fazendo História”.

Maria Laura da Silva e Silva

“As olimpíadas incentivam o aluno a estudar. E isso vale para qualquer disciplina, pela vida toda”.

Odette Caroline Aquino de Aragão

“Sem a matemática, talvez eu nem pudesse sonhar com uma boa universidade”.

Larissa Lima

“Minha paixão pela matemática se intensificou após uma medalha de prata na primeira OBMEP, premiação até então totalmente inesperada. E que mudou minha vida”.

Alisson Santana Spina




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